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  • Foto do escritorMirelle Lima

O abraço através das páginas dos livros na pandemia

Para muitos a literatura se tornou um refúgio durante o isolamento social.


Foto: Arquivo Pessoal


Os livros sempre foram considerados um passaporte para outros universos, e com a pandemia do coronavírus esse sentimento se intensificou. A necessidade de fuga da realidade nada agradável se tornou algo constante. Viajar através das páginas de um livro se transformou na única maneira de sair de casa, e para muitos, a principal fonte de alegria.


De acordo com dados do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a venda de livros cresceu 69,1% durante o isolamento social. Esse crescimento pode ser explicado por diversos fatores, como o aumento de tempo disponível em casa, utilizado por muitos para criar, retomar ou intensificar o hábito da leitura.


Em diversos momentos dessa conturbada quarentena, os livros foram a minha principal companhia, e neles encontrei uma distração das muitas notícias ruins as quais somos expostas diariamente. A leitura sempre esteve presente na minha vida, desde a infância, mas agora, ela ganhou um novo significado.


Posso dizer que apesar de todas as dificuldades enfrentadas, saio com algo bom desse momento complicado. Percebi a importância da minha relação com os livros, e como o mundo seria um lugar melhor se todo mundo tivesse essa relação. O acesso à leitura é um direito que atualmente se tornou um privilégio.


Incentivar o hábito da leitura é essencial em todas as idades, para que em momentos como o que vivemos tenhamos, pelo menos, algo para nos acalentar por trás da capa.


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